A Agência de Meio Ambiente de Resende (Amar) desenvolve em Visconde de Mauá, na região turística do município, o projeto-piloto de compostagem, ou seja, que transforma resíduos sólidos em adubo. Em Mauá, os trabalhos começaram por iniciativa dos moradores em 2009, a partir da implantação da coleta seletiva. Com a medida, a população conseguiu reduzir em 6% a quantidade de lixo que era encaminhada para o aterro sanitário de Bulhões.
Segundo a coordenadora de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Amar, Solange Pinto, em 2013 o município aderiu ao Grupo de Trabalho da APA de Mantiqueira, para discutir o assunto, dando origem a este projeto-piloto. Também integram a parceria os seguintes órgãos: Associação Comercial de Visconde de Mauá, Associação Turística de Visconde de Mauá (Mautur), Centro Cultural local, Programa de Coleta Seletiva Solidária do Inea-RJ (Instituto do Meio Ambiente) e a Associação Brasileira de Integração e Desenvolvimento. “O que pretendemos agora é ampliar o uso de composteiras unifamiliares (feitas em telas de palha) para o comércio e também outras residências daquela região”, afirma Solange, reforçando que a Amar tem a responsabilidade de viabilizar o projeto e disponibilizar técnicos e educadores ambientais, além de buscar recursos para a implantação e ampliação.
De acordo com Solange, a população começa a colher resultados significativos como a fertilização de jardins e hortas com o material orgânico proveniente da compostagem. “A compostagem é uma alternativa de reaproveitamento de resíduos orgânicos como sobras de frutas, verduras e cascas de legumes, entre outros, que nestes recipientes são transformados em adubo, podendo ser utilizado em hortas e jardins, além de contribuir para a diminuição do material lançado no aterro sanitário”, informa a coordenadora.
O projeto-piloto em Visconde de Mauá está sendo acompanhado e discutido em Resende e nos demais municípios que compõem a APA Federal da Serra da Mantiqueira: Guaratinguetá, Pindamonhangaba e Piquete, localizados no Estado de São Paulo; além de Aiuruoca, Baependi, Delfim Moreira, Itanhandu, Passa Quatro e Virgínia, em Minas Gerais.
Fonte: A Voz da Cidade
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